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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Diga X: dente de leite é mais importante do que você pensa

Apesar de provisórios, os dentes de leite são muito importantes para o sorriso uma vez que são fundamentais para o desenvolvimento funcional e psicoemocional da criança. Afinal, são eles que estão lá e dão suporte quando os pequeninos começam a comer e falar. E também é a partir deles que o indivíduo aprende como higienizar a boca corretamente e traça os primeiros passos para um sorriso bonito.
A negligencia com os dentes de leite pode causar, a curto prazo, danos mais sérios como a cárie dentária, dor e até perda do dente de leite que, a longo prazo, poderá resultar em má oclusões, perda de função, estética, alteração na fala da criança e impacto na qualidade de vida da dela
Do ponto de vista funcional os dentes de leite beneficiam especificamente três aspectos: a mastigação, a fonação e o desenvolvimento e crescimento craniofacial.

A negligencia com os dentes de leite pode causar, a curto prazo, danos mais sérios como a cárie dentária, dor e até perda do dente de leite que, a longo prazo, poderá resultar em má oclusões, perda de função, estética, alteração na fala da criança e impacto na qualidade de vida da dela
Foto: Roman Sorkin / Shutterstock
“Eles permitem o corte e mastigação dos alimentos, sendo que o aumento da consistência dos alimentos é realizado conforme aumenta o número de dentes de leite. Eles auxiliam na correta articulação dos fonemas, sendo que a ausência dos mesmos compromete a fala da criança. E ainda servem de guia para os seus sucessores permanentes, mantendo o espaço para a sua correta erupção e evitando o posicionamento incorreto dos dentes na arcada dentária que possam comprometer a estética no futuro”, diz Gabriela Oliveira Berti, doutoranda da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP (FOUSP).
Do ponto de vista psicoemocional, a especialista garante que a criança já possui um autoconhecimento e tem consciência do que é feio ou bonito em seu sorriso. “Assim, muitas doenças bucais tais como a cárie dentária, podem comprometer a qualidade de vida, bem-estar emocional e social em crianças pequenas”, diz Gabriela.
Bem tratados, sim! 
No entanto, há ainda quem pense que por serem provisórios, eles não precisam ser tão bem higienizados quanto os permanentes. Doce engano. Segundo a Associação Brasileira de Odontopediatria os profissionais da área têm o dever de orientar e motivar os responsáveis pelas crianças a cuidarem bem da saúde bucal dos pequenos.
“A orientação é para que os dentes de leite sejam higienizados com escova e creme dental com flúor com pelo menos 1000 ppm desde a erupção do primeiro dente. A grande diferença na higienização de dentes de leite e permanentes é a quantidade de creme fluoretado empregado durante a escovação, sendo que crianças com até 4 anos de idade devem usar o equivalente a um "grão de arroz cru" e crianças dos 4 aos 8 anos de idade o equivalente a um "grão de ervilha", diz Jenny Abanto, professora do Curso de Odontopediatria na Primeira Infância da FUNDECTO-FOUSP. 

Além disso, é importante que a escovação seja sempre supervisionada por um adulto e realizada logo após as refeições.
Negligência 
A negligencia com os dentes de leite pode causar, a curto prazo, danos mais sérios como a cárie dentária. Em parceria com a higienização bucal desde cedo, é importante que os pais também fiquem atentos à dieta de criança.
“Recomenda-se que seja evitado o consumo de açúcar até os 2 anos de idade e reduzido o seu consumo após esta idade. Se a lesão de cárie acontecer e os bons hábitos de higiene e dieta ainda não forem inseridos, a lesão irá progredir podendo causar dor e até perda do dente de leite que, a longo prazo, poderá resultar em má oclusões, perda de função, estética, alteração na fala da criança e impacto na qualidade de vida da mesma”, diz Jenny.
Mais frágeis? 
Segundo Gabriela, não podemos considerar os dentes de leite mais frágeis que os permanentes, porém o padrão de mineralização dele é menor do que o do dente permanente.
“O esmalte e dentina dos dentes de leite têm menor espessura e a polpa dentária, conhecida como “nervo” do dente, é mais ampla. Devido a isso, as lesões de cárie atingem mais rápido a polpa do dente de leite, podendo gerar a necessidade de tratamentos de maior complexidade se não receberem cuidados em saúde bucal”, diz a especialista.

Alteração no paladar, gosto metálico na boca e alteração na saliva são comuns na gravidez.

Sabemos que a gravidez é um período cheio de novidades e de mudanças no corpo da mulher, muitas vezes causados pelas mudanças hormonais tão frequentes. Um sintoma comum, que segundo os profissionais também está relacionado com os hormônios  é a alteração no paladar. A disgeusia, que não acomete todas a grávidas, tem como principal sintoma o gosto metálico na boca, além do paladar alterado. Segundo os especialistas, outros culpados para esse incômodo seriam um aumento das papilas gustativas, que ocorre nesse período, além das vitaminas e pílulas de hormônio usados nessa fase.

Como aliviar os sintomas

Uma higiene bucal eficiente e frequente, com uso correto do fio dental, gargarejo com soluções específicas, mascar chicletes e chupar balas sem açúcar, comer ou tomar suco de frutas cítricas e beber muita água são algumas das orientações dos especialistas para melhorar a limpeza bucal e ajudar a eliminar o gosto amargo. Fato é, que não há como evitar a disgeusia, mas seus sintomas podem ser amenizados com essas dicas simples e fáceis de fazer. 

Saúde do bebê

Embora sendo um sintoma bem chato para a futura mamãe, a boa notícia é que não interfere e não prejudica a saúde do bebê. Por isso, é fundamental que além do acompanhamento mensal com o obstetra, para fazer o pré natal, as grávidas procurem também um dentista para ser orientada como melhor lidar com mais esse sintoma da gravidez, e assim possam amenizar os incômodos e curtir plenamente essa linda fase na vida da mulher. 

Outros fatores que causam a disgeusia

É bom lembrar que no caso das grávidas a disgeusia é passageira e até comum por causa dos hormônios. Mas existem outros fatores e doenças que podem causá-la, entre eles: a faringite, sinusite, resfriado, infecção nasal, infecção nas glândulas salivares ou nasal, tratamentos oncológicos, entre outros. Menos comum, mas pode ocorrer também pelo fumo, consequência de cirurgia no ouvido, deficiência de vitaminas B12 ou zinco, ferimento na boca ou nariz ou mesmo pelo uso de alguns medicamentos. Por isso é sempre importante consultar um especialista no caso do surgimento de qualquer um dos sintomas citados acima. 

Dificuldade para engolir pode causar cárie e mau hálito

Problema colabora para acúmulo de alimentos e resíduos, fator determinante para o aparecimento de bactérias e outras doenças bucais


A diculdade de engolir não é uma doença, mas sim um sinal de que alguma coisa dentro do seu corpo não está indo bem. Esse problema, que se chama disfasia, pode estar associado ao mau funcionamento do esôfago, câncer de boca, problemas psicológicos ou neurológicos, infecções nas amídalas e até alterações salivares. Se for esse último caso, a pessoa pode desenvolver até cárie e mau hálito.
A higiene bucal das pessoas com disfagia deve ser minuciosa, de modo a ajudar a eliminar os resíduos alimentares e impedir o aparecimento da cárie e da halitose













Saúde bucal 

A higiene bucal das pessoas com disfagia deve ser minuciosa, de modo a ajudar a eliminar os resíduos alimentares e impedir o aparecimento da cárie e da halitose
Foto: Poprotskiy Alexei / Shutterstock
Em relação à saúde bucal, problemas frequentes para engolir podem acarretar outras doenças ainda mais sérias. “Elas podem resultar em acúmulo de alimentos na boca, o que pode favorecer a formação e a multiplicação de microrganismos bucais, progressão rápida das cáries e aumento da vulnerabilidade a infecções, especialmente causadas por fungos”, diz Maria Cecília Aguiar, cirurgiã-dentista especializada em Alterações Salivares e presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
Além disso, a especialista destaca que o aumento do número de bactérias consumindo esses resíduos alimentares resulta na liberação de gases mau cheirosos eliminados na forma de mau hálito. “Por isso, a higiene bucal das pessoas com disfagia deve ser minuciosa, de modo a ajudar a eliminar os resíduos alimentares e minimizar os problemas listados”, diz a dentista.
Saúde do corpo 
É comum que pessoas que sofrem de dificuldade para engolir sejam “obrigadas” a modificar sua dieta. Eles costumam substituir alimentos sólidos como carnes e vegetais crus por refeições mais líquidas ou pastosas.
“Em alguns casos, o problema pode diminuir o apetite e interferir nas condições nutricionais, resultando em carências de nutrientes e perda de peso. Também pode ocorrer desidratação, engasgos e risco aumentado para pneumonias por aspiração”, diz Maria Cecília.
Papel do dentista 
O dentista pode e deve ajudar em casos de disfasia, principalmente se a causa estiver relacionada com alterações salivares. Quando a saliva apresenta quantidade reduzida ou alterada ela pode acarretar dificuldade para a formação do bolo alimentar, sensação de engasgos e de bolo na garganta.
“Já a produção excessiva de saliva causa incômodo na deglutição. Todas essas alterações salivares têm sintomas semelhantes à disfagia e, por isso, é importante fazer o diagnóstico diferencial, de modo a guiar o tratamento adequado ao caso”, diz a dentista.
Uma vez diagnosticado a causa corretamente, o tratamento precisa ser realizado por uma equipe multiprofissional que inclui fonoaudiólogo, nutricionista, cirurgião-dentista e médicos (gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas e geriatras), conforme o diagnóstico de cada caso.
“O tratamento inclui desde uso de medicamentos, cirurgias, mudanças dietéticas, exercícios para musculatura oral e esofágica, uso de bandagens elásticas, aparelhos bucais para estimular ou guiar a deglutição, adequação dos padrões salivares e etc”, diz a especialista.
Alimentação 
É importante ressaltar que a adequações da dieta é fundamental para um tratamento com conforto e segurança. Os alimentos sólidos devem ser triturados ou esmagados junto com os líquidos para que possam ser engolidos com facilidade. Frequentemente indica-se o uso de espessantes (substâncias químicas que conferem aumento da viscosidade sem alterar outras propriedades do alimento) para os líquidos, minimizando desconfortos e engasgos.
“Também é recomendável que o indivíduo se alimente de forma devagar e mastigue completamente o alimento. Durante alimentação, o paciente deve estar sentado, com a cabeça ligeiramente inclinada para frente, ajudando no fechamento do trato aéreo. Já quando o paciente está no leito, a cabeceira deve estar elevada”, diz a especialista.

Você sabe escolher a pasta de dentes ideal?

Você sabe escolher a pasta de dentes ideal?

Com tantas opções no mercado, nem sempre é fácil entender qual a melhor opção para nossas necessidades



Apesar de o seu principal objetivo ser escovar bem os dentes durante a higiene bucal, dependendo dos seus componentes a pasta dos dentes também pode trazer outros benefícios para a saúde da boca.
Se você tem cáries, gengivite ou até sensibilidade dentária, deve optar por um dentífrico que ajude a resolver/aliviar estes problemas. Veja um guia da BBC para escolher a melhor opção:
Se tem uma boca saudável mas pretende prevenir as cáries deve escolher uma pasta de dentes com flúor.
Se sente algum tipo de dor ao comer alimentos ou ingerir bebidas quentes ou frias, é porque tem sensibilidade nos dentes e deve procurar dentífricos específicos para este tipo de problema.
Se tem gengivas inflamadas e que sangram, pode sofrer de gengivite, uma doença oral bacteriana. Neste caso é necessário uma pasta de dentes mais potente, quealém de flúor contenha algum antisséptico mais potente, como o triclosano.
Se pretende ter dentes mais brancos, apesar de haver dentífricos que dizem branquear os dentes, os especialistas destacam que não são muito eficazes e aconselham o tratamento realizado em consultório. Este tipo de pasta de dentes, que têm como principais componentes o peróxido de carbamida e o bicarbonato de sódio, facilita também a remoção de manchas provocadas pelo café, cigarro e outras substâncias. Mas o seu uso excessivo pode sensibilizar os dentes.

Voce vive com ele desde que nasceu. Mas você conhece seus dentes?



Muito prazer em lhe conhecer. Eu sou seu dente.


A idéia desta postagem é para que as pessoas vejam como um dente possui nervos, e partes internas sensíveis, que, se mau cuidado, saberemos as consequências


Conheça por fora e por dentro, e cuide bem de quem é o responsável por levar os alimentos para dentro de você:














sábado, 4 de junho de 2016

Como faz falta um dentista.....

Renan perde "dente" durante entrevista e vira meme nas redes sociais


Cercado de microfones de emissoras de rádio e TV, Renan declarou que não iria votar sobre a abertura do processo que pode tirar Dilma do Palácio do Planalto
renan-coletiva
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), perdeu um dente enquanto concedia entrevista coletiva a jornalistas sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. Cercado de microfones de emissoras de rádio e TV, Renan declarou que não iria votar sobre a abertura do processo que pode tirar Dilma do Palácio do Planalto.
Subitamente, o dente de Renan saltou. Ele, aparentemente, não se deu conta da perda. Ou soube assimilar o golpe.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Devo clarear os dentes antes ou depois de colocar aparelho?

Especialista explica porque os dois procedimentos não devem ser feitos juntos e qual deve vir primeiro


Outro motivo para não fazer os dois tratamentos estéticos juntos é que o agente clareador pode afetar a durabilidade da resina que segura os braquetes, aumentando as chances deles se soltarem

Outro motivo para não fazer os dois tratamentos estéticos juntos é que o agente clareador pode afetar a durabilidade da resina que segura os braquetes, aumentando as chances deles se soltarem
FotoDraw05 / Shutterstock
 sabido que o clareamento dental serve para deixar a superfície dos dentes (esmalte) mais brancos. Já os tratamentos ortodônticos são indicados para corrigir a mordida ou o posicionamento dos dentes dentro da arcada. De formar diferentes, ambos os procedimentos visam um sorriso esteticamente mais bonito. Mas será que esses tratamentos podem ser feitos juntos? Qual deve ser feito antes? É o que vamos descobrir.
Juntos não 
O clareamento dental é feito através da aplicação de um gel a base de peróxido de hidrogênio direto na base dos dentes. Para um resultado mais bacana o ideal é que o esmalte dental esteja livre, ou seja, os braquetes do aparelho fixo podem atrapalhar. Já pensou ficar com o centro do dente menos branco por causa do aparelho?
“De modo geral a ortodontia é feita antes do clareamento, pois assim os dentes ficam com toda a face que vai ser clareada exposta. Até existem casos onde o clareamento pode ser feito durante o tratamento ortodôntico, mas apenas quando o aparelho não se utiliza de braquetes e sim, alinhadores”, 
Diferentes dos aparelhos ortodônticos convencionais, os alinhadores (normalmente transparentes) são moldes inteiriços que podem ser colocados e retirados sempre que desejado. O exemplo mais famoso desse tipo de aparelho é o Invisalign.
Outro motivo para não fazer os dois tratamentos estéticos juntos é que o agente clareador pode afetar a durabilidade da resina que segura os braquetes, aumentando as chances deles se soltarem. Mais descolagens significam um tratamento mais longo e acho que ninguém quer isso, né?
Clareamento só depois 
Embora cada caso seja um caso, normalmente é recomendado clarear os dentes só depois de alinhá-los para não correr o rico de gastar dinheiro a toa.
“Tem pacientes que pagam para clarear os dentes e logo depois já colocam aparelho. Com o passar do tempo é normal que o dente volte a ficar mais escuro por causa da alimentação, má higienização, hábitos como fumar e etc. Mas esses agentes só vão manchar a parte exposta, ou seja, ao tirar os braquetes é possível que o centro do dente esteja mais branco obrigando o paciente a fazer um novo clareamento para corrigir o desequilíbrio de cores”,  
No entanto, essa colocação pode ser rebatida, uma vez que o clareamento é um tratamento que deve ser refeito de tempo em tempo, independente do uso do aparelho. “Não existe uma ordem correta, tudo vai depender das necessidades do paciente e do planejamento feito pelo profissional ou pela equipe responsável”, diz Renato.
Tempo separadamente 
Resumindo, a melhor regra ainda é aquela que você vai combinar com seu dentista de confiança. Mas engana-se quem acha que se escolher fazer os dois tratamentos separadamente passará longos anos até ter o sorriso dos sonhos.
“Um tratamento ortodôntico pode variar de poucos meses a dois anos. Já o clareamento pode ser feito no consultório com 2 ou 6 sessões ou em casa que pode variar de uma semana até 4 semanas dependendo do tempo que se utiliza o produto clareador”, diz Renato.

Boa higiene bucal mantem raciocínio e memória saudáveis


As bactérias que causam as inflamações gengivais podem aumentar a gordura dentro dos vasos sanguíneos e dificultar a oxigenação cerebral


Adultos maiores de 60 anos e com problemas gengivais frequentes apresentaram um raciocínio mais lento e uma grande dificuldade em memorizar uma sequencia de três palavras após algum tempo

Adultos maiores de 60 anos e com problemas gengivais frequentes apresentaram um raciocínio mais lento e uma grande dificuldade em memorizar uma sequencia de três palavras após algum tempo
Foto: Kurhan / Shutterstock 
Você está tendo dificuldade para pensar, lembrar das coisas ou está com o raciocínio muito lento? Vá ao dentista! Isso mesmo. Um estudo feito pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, constatou que manter visitas esporádicas ao dentista e a saúde bucal impecável ajuda as pessoas a terem o raciocínio e a memória saudáveis.
Os pesquisadores analisaram cerca de 2300 pessoas entre homens e mulheres. Foi observado especificamente a saúde oral de cada um e depois foram feitos alguns testes que os obrigavam a pensar rápido ou usar a memória. O resultado pontou que os adultos com mais de 60 anos e maiores níveis de doenças gengivais apresentaram um raciocínio mais lento e uma grande dificuldade em memorizar uma sequencia de três palavras após algum tempo.
Adultos maiores de 60 anos e com problemas gengivais frequentes apresentaram um raciocínio mais lento e uma grande dificuldade em memorizar uma sequencia de três palavras após algum tempo
Foto: Kurhan / Shutterstock
A pesquisa ainda mostrou que aquelas pessoas que tinham uma grande quantidade da bactéria Porphyromonas gingivalis na boca, aquelas que causam os problemas gengivais, não apresentam muita habilidade em exercícios de cálculos com números com mais de três dígitos.
Sem surpresas! 
O resultado dessa pesquisa americana não surpreende Heliana Daher, cirurgiã-dentista especialista em periodontite e implantes. Segundo ela, as bactérias causadoras das doenças gengivais têm forte relação com a perda de memória, pois elas podem aumentar as placas ateromatosas no interior das artérias e vasos sanguíneos. Essas placas são depósito de gordura, colesterol, cálcio, produtos de degradação celular, fibrina, monócitos e bactérias.
“O acúmulo das placas ateromatosas no interior das artérias em contato com o sangue sofre coagulação e diminui gradativamente a luz das artérias afetadas, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo e oxigenação dos órgãos. Assim sendo, a redução do fluxo sanguíneo (e oxigenação) em determinadas áreas do cérebro, podem comprometer o bom funcionamento delas e acentuar a perda de memória do indivíduo”, diz a especialista.
Outras doenças 
E não para por ai. A obstrução da luz das artérias pode causar isquemias, derrames cerebrais e infartos do miocárdio. Estas placas também podem se desprender, ganhar a corrente sanguínea e se alojar em outros órgãos, causando assim tromboses e embolias.
Outra doença que as bactérias causadoras da inflamação gengival podem provocar é a endocardite bacteriana. Sem dó, esses microrganismos caem na corrente sanguínea e podem se alojar nas válvulas do coração provocando lesões e comprometendo as funções vitais dessas válvulas.
Dentista é seu grande parceiro 
A solução para esses problemas está naquele profissional que talvez você já tenha visto como inimigo: o dentista! “Consulte-o caso sua gengiva esteja sensível ou sangre quando você escova os dentes ou usa fio dental e também se estiver passando por um problema de mau hálito, pois essas manifestações podem ser a indicação da existência de um problema mais grave”, diz a especialista.
As visitas ao dentista devem ser feitas pelo menos a cada seis meses. No entanto, se a pessoa for diagnosticada com inflamações severas de gengiva (periodontite), essas consultas devem ser feitas a cada três meses. “O paciente que não comparece adequadamente durante o tratamento terá o mesmo resultado como se nunca tivesse tratado o problema”, diz Heliana.
Com uma boca saudável e livre de doenças gengivais e cáries, a qualidade de vida do indivíduo melhora muito. “Você pode comer bem, dormir melhor e concentrar-se sem ter dentes doloridos ou infecções bucais para atrapalhar sua vida. Cuidar bem dos seus dentes e gengivas faz mais do que ajudar a garantir que você tenha um sorriso branco e brilhante, uma boa higiene bucal pode melhorar a sua saúde, reduzindo o risco de doenças graves e até mesmo, como vimos, preservando sua memória”, diz a especialista.
Agência Beta

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cuidar dos dentes melhora saúde geral e traz longevidade

BEM-ESTAR


Cuidar dos dentes melhora saúde geral e traz longevidade

De acordo com o jornal inglês Daily Mail , quando as pessoas cuidam da saúde bucal, estão cuidando também da saúde geral do corpo. No artigo publicado pelo jornal, fazer check ups regulares, ter dentes limpos e uma boca saudável pode aumentar a longevidade e levar ao diagnóstico precoce, tratamento e prevenção de uma série de doenças de anemia, problemas cardíacos.
Os especialistas estão descobrindo cada vez mais ligações entre a doença da gengiva - que afeta metade da população - e dezenas de outras doenças. Os estudos também mostram que o tratamento pode conduzir a melhorias em muitos casos.
Consultor científico da British Dental Association, o professor Damien Walmsley, disse: "a boa notícia é que a maioria dos casos de doença periodontal são tratáveis e, mais importante, podem ser evitadas."
Cuidar dos dentes garante boa saúde geral
Cuidar dos dentes garante boa saúde geral
Foto: Getty Images

5 hábitos que podem prejudicar os dentes - como escová-los logo após as refeições

5 hábitos que podem prejudicar os dentes - como escová-los logo após as refeições

  •  6 maio 2016
iStockImage copyrightTHINKSTOCK
Dizem que o sorriso é como uma carta de apresentação. O que muitos não sabem é que vários hábitos corriqueiros podem ter consequências sobre nossa saúde bucal - e ameaçar o aspecto do sorriso.
O esmalte dental é a parte mais dura de nosso organismo e a única proteção real que os dentes têm de ataques externos, principalmente da placa bacteriana, por isso, preservá-lo é fundamental para manter a saúde bucal.
Fumar é definitivamente um dos piores hábitos para isso - e para nosso corpo em geral -, mas existem muitos outros. A seguir, o especialista em odontologia preventiva e comunitária Juan Carlos Llondra Calvo, da Universidade de Granada, na Espanha, explica quais são e seus efeitos sobre os dentes.

1. Escovar os dentes logo após comer

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Desde pequenos, aprendemos que devemos escovar os dentes após comer, de preferência logo após uma refeição. Mas por quê?
A recomendação se deve ao fato que alguns alimentos, como batatas fritas, sucos cítricos, bebidas gasosas e alcoólicas, são ácidos. "O problema é que o esmalte começa imediatamente a perder cálcio, deixando o dente menos rígido, e a escovação só piora a situação", afirma Calvo.
O especialista recomenda esperar de 20 a 30 minutos para escovar os dentes, o que dá tempo para que o ácido seja neutralizado e o cálcio que se encontra dissolvido na saliva volte a se prender ao esmalte.
O mesmo vale para o vômito. Ainda que vomitar deixe uma sensação e gosto muito ruins na boca, o melhor é não limpar os dentes de imediato. Mas, se foram ingeridos alimentos não muito ácidos, Calvo recomenda escová-los assim que se acabar de comer.

2. Roer as unhas

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Muitas pessoas têm o hábito de roer as unhas. Além de não ser higiênico - e de eventualmente causar feridas nos dedos -, esse costume pode ser muito ruim também para a saúde bucal.
Segundo Calvo, as bactérias nas unhas podem provocar infecções no sistema digestivo e na boca.

3. Nadar na piscina

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As piscinas costumam ser tratadas com uma grande quantidade de cloro para ajudar a manter seu pH, e isso pode ser prejudicial para o esmalte dental das pessoas que nadam nelas.
No entanto, não é preciso se alarmar demais já que, de acordo com Calvo, isso afeta mais quem passa de cinco a seis horas por dia na água.
Nestes casos, o especialista recomenda escovar os dentes com uma pasta com flúor e fazer um enxague bucal com flúor uma vez por semana.

4. Usar os dentes como ferramentas

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"O que é terminantemente proibido é usar os dentes como ferramentas", diz o odontologista. Ele se refere a hábitos como, por exemplo, destampar garrafas, frascos e embalagens de papelão ou papel, o que pode desgastar e quebrar os dentes.
E, ainda que pareça ser menos prejudicial, também não é recomendável usar os dentes para cortar fios. Calvo explica que essa ação pode gerar fissuras invisíveis a olho nu que, depois, podem permitir uma fratura do dente mesmo com um impacto mínimo.

5. Mastigar cubos de gelo

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Quem tem o costume de mastigar cubos de gelo que restam no copo de uma bebida também precisa rever este hábito, segundo o dentista.
Fazer isso com frequência ou mastigar muito gelo de uma só vez pode fraturar os dentes ou gerar rachaduras. Calvo ressalta que o risco é ainda maior para quem tem implantes ou coroas na arcada.

6. A forma como se escova os dentes

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O que é melhor: movimentos horizontais, verticais ou circulares? Devemos usar uma escova manual ou elétrica? "Não importa, desde que seja sempre da mesma forma e por no mínimo dois minutos", afirma Calvo.
O método ideal é dividir a boca em quatro partes, diz o odontologista, e limpar primeiro a parte superior esquerda, depois a direita. Em seguida, a parte inferior esquerda e, por fim, a direita. Deve-se levar meio minuto em cada região, da gengiva para o dente, para não machucar a gengiva.
Também é importante fazer movimentos suaves, já que, se forem muito fortes, pode gerar uma abrasão dos dentes, sobretudo quando se usa uma escova manual, porque a elétrica tem um controle de pressão.
O especialista ainda recomenda trocar de escova a cada três meses ou antes, se as cerdas estiverem deformadas, o que impede uma boa limpeza, e não se esquecer de escovar a língua, que absorve bactérias como uma esponja e, depois, as espalha quando se passa a língua nos dentes.